Porto Alegre registrou até o final do mês de junho 113 casos
O número de surtos de caxumba no Brasil tem aumentado de forma significativa nos últimos anos, batendo recordes anuais em diversos municípios brasileiros. Segundo o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, há no país uma geração de jovens adultos que não recebeu as duas doses da vacina contra a caxumba e está mais propensa a ter a doença.
Somente em Porto Alegre, até o final do mês de junho, foram confirmados 113 casos, conforme a Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Além da maior quantidade de casos, o perfil dos contaminados também mudou. Nos últimos anos observou-se deslocamento da faixa etária da caxumba – que era mais comum em crianças pequenas – para crianças acima de dez anos, adolescentes e adultos jovens. Não é possível determinar um único motivo para isso, mas a falta de imunização é uma hipótese. A caxumba não é considerada uma doença perigosa, mas pode evoluir para uma meningite leve e inflamação nos órgãos reprodutores.
Ainda há surtos em outras cidades brasileiras e também em outros países. A vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba, entrou para o calendário básico de vacinação, a crianças de 1 ano de idade, em 1996. Desde 2013, o Ministério da Saúde recomenda uma dose da vacina tríplice viral ao atingir 1 ano de idade e uma dose da vacina quádrupla viral ao chegar ao 1 ano e três meses de idade.
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